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quinta-feira, 5 de junho de 2014

Pós graduação Gestão Educacional

Elaborar um texto relacionando o poema à realidade política brasileira.

O analfabeto político
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.

Bertolt Brecht

Podemos relacionar o poema acima à realidade política brasileira da seguinte forma: segundo Bertolt Brecht a ignorância do analfabeto político não é de grafismo, mas sim da não compreensão de que a política é necessária à sociedade. O analfabeto político desconhece a verdadeira necessidade de a sociedade se engajar nesse mundo, porque para haver qualquer coisa no Brasil é necessária a política que, de alguma forma, está entranhada. Por isso é que, se ignorarmos a política, estaríamos ignorando nossa sobrevivência nesse planeta.
Faz-se mister encontrarmos pessoas capazes de fazer ao contrário do que diz o poema: ele deve ouvir, falar, participar dos acontecimentos políticos. Ele saberá quanto custa a vida, se orgulhará em dizer: “amo a política” e a partir daí os políticos corruptos não mais existirão.
A sociedade voltará aos primórdios da política, quando do seu nascimento na Grécia em que ela, a política, foi criada como uma “arte de governar um estado, uma nação, um país, promovendo o bem-estar dos cidadãos.” (Minidicionário escolar da Língua Portuguesa Silveira Bueno, 2010, pág. 433 e 434). O alfabetizado político se incumbirá de fazer uma política limpa e esse sonho depende de nós, educadores, incutir na cabeça de nossos alunos, nova geração, para se tornar realidade, desde que deixemos de ser analfabetos políticos, porque observamos, principalmente quando estamos na direção, as queixas infundadas dos colegas, que se desviam da verdade política e tornam-se opressores das crianças que ainda não têm maturidade para entender bem, e fazem um “carnaval” na cabeça deles, desestimulando-os a participarem da política.
Enfim, esse poema parece ter sido feito no Brasil, não é mesmo? Tudo a ver.

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